domingo, 29 de março de 2009

Cansei de dizer,ele q diga por mim !


Não tem nem o q se comentar sobre o meu querido Zé (hahaha pega a intimidade).Até pq aprendi a ouvi-lo em casa então tem todo um lance familiar profundo envolvendo ele...agora familiar e "coraçolar" ahahahahah ...um brinde ao Zé!



Amálgama

(Zé Ramalho)


És a fonte maior do meu desejo
És a única fortaleza mansa
És o algo misterioso vento
Cataventos que rodam no sertão

És amálgama da minha couraça
Ventanias que passam no grotão
És a música fina da madeira
Mesmo o cão de cabeças a puxar

És amálgama da minha couraça
Ventanias que passam no grotão
És a música fina da madeira
Mesmo o cão de cabeças a puxar

És a última gota do orvalho
Do compasso que morde a esperança
És a lâmina quente da madeira
Lavadeiras que lavam o sertão

És a lança no meio do canteiro
Companheiros de tudo o que cantou
És a lã do camelo e do carneiro
Desde a dor do começo do pomar

És a lança no meio do canteiro
Companheiros de tudo o que cantou
És a lã do camelo e do carneiro
Desde a dor do começo do pomar

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